Você não precisa da permissão do seu cliente para vender para ele.
Olá. Hoje a mensagem é ‘’papo reto’’. Você não diminui o crime saindo às ruas de camiseta branca e pedindo aos bandidos que parem de praticar crimes. Não é assim que funciona. É como se os bandidos estivessem operando em uma frequência de rádio que não capta mensagens sobre estar em conformidade com as regras sociais. Eles podem ser vistos em nosso mundo, mas habitam uma realidade paralela. E é provavelmente assim que eles nos enxergam também. Somos visíveis aos olhos deles, mas habitamos uma outra realidade. Você não chega para alguém que está fazendo carreira no crime e diz: ‘’olha, você precisa ser mais responsável pelos seus atos, mais consciente do impacto negativo que promove no mundo’’. Essa pessoa provavelmente não terá uma epifania - no sentido filosófico da coisa – e a vida dela muda assim, em um estalo. É possível, mas é pouco provável. Para diminuir a criminalidade há duas formas básicas: as autoridades agem energicamente entrando em combate com os criminosos atuantes e fazem o que tem que ser feito para reter os efeitos do que já está programado ou em curso e, por outro lado, agem estrategicamente nas bases da sociedade para anular as causas que influenciam a origem de novos criminosos em um trabalho consistente de longo prazo para não deixar o crime se manifestar. Em ambas, as autoridades não perguntam se os bandidos gostariam de ser menos criminosos. Não pedem permissão. Sua missão é cumprir o seu papel, guiadas pela lei. Guardadas as devidas diferenças, mas seguindo uma linha similar de raciocínio, não dá para emagrecer uma pessoa apenas dizendo que ela precisa melhorar a qualidade da alimentação. Não tem Shazam! Assim como não dá para mudar uma pessoa gastadora compulsiva apenas dizendo que poupar e investir é mais inteligente. É possível, mas é pouco provável também. Cumprindo seus papéis, dentro dos limites das leis, especialistas precisam fazer o que tem que ser feito para estancar a dor imediata e também agir no núcleo que está disparando os comportamentos para trazer consistência na transformação. Grava essa: Empreendedores realizadores não pedem por espaço na vida, na mente e no coração dos seus clientes, eles ocupam. Claro que se você oferecer alface para quem está comendo euforicamente uma fatia de bolo, a resposta será evasiva ou negativa. Se você disser para um gastador que irá bloquear parte da sua renda para o seu próprio bem, ele vai querer sair correndo em um primeiro momento. Se disser para uma empresa que ela precisa investir e contratar pessoas e equipamentos para crescer, gerenciar sua equipe, seus processos, suas finanças, seu patrimônio, sua imagem, seus clientes, sua produção e sua logística... se você estiver mesmo esperando a permissão do seu cliente multimilionário desorganizado para permitir que você faça o que tem que ser feito, boa sorte. Por favor, não estou dizendo para você brigar com seu cliente. Estou dizendo para você lutar pelo seu cliente. Como fazer isso? Iniciativa, uma bela dose de propósito, respeito e muita, muita competência para segurar a onda de ir até o inferno que o seu cliente pode estar vivendo para poder resgatá-lo de lá. Como saber se o seu cliente vale este esforço? Este é um assunto para o próximo artigo. Se eu fosse te contar até onde eu já fui para resgatar meus clientes, não daria um artigo, daria um livro ou mais. E você? Até onde você já foi para fazer o que precisava ser feito pelo seu cliente? Valeu a pena? Você sabe identificar quando o cliente precisa ser resgatado e quando é ele quem quer puxar você para o buraco? Você sabe como ocupar a vida, a mente e o coração do seu cliente de forma tática e estratégica a ponto dele reconhecer em você um amigo leal e não apenas mais um vencimento em suas contas? Leve isto com você nesta semana: você não precisa da permissão do seu cliente para vender para ele. Você não precisa pedir para ter um espaço na vida, na mente e no coração do seu cliente. Vá lá e ocupe. Que as suas escolhas e decisões sejam guiadas pelos seus sonhos e não pelos seus medos. Permita que o extraordinário se manifeste na sua vida. Sonhe grande. Pratique o bem. Vamos em frente!
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